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Federação Distrital de Bombeiros Toma Posse em Vidago

A Vila termal de Vidago, acolheu no passado dia 28 de Abril, a tomada de posse dos novos dirigentes da Federação de bombeiros do Distrito de Vila Real. A cerimónia decorreu no quartel da corporação local, dirigida por Francisco Oliveira, que também viu oficializada a sua eleição para presidente da direção da federação. O ato teve a solenidade adequada já que estiveram presentes as mais altas individualidades civis e militares do Distrito de Vila Real.


O Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Dr. Nuno Vaz, a Srª. Deputada da Assembleia da República Drª. Manuela Tender, o Comandante Operacional Distrital, Eng. Álvaro Ribeiro, o 2º Comandante Distrital Dr. Borges Machado, o Cmdt José Morais, Vice Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, o Engº. Vítor Santos. Vereador da Proteção Civil Municipal de Chaves, o Engº. Eduardo Carvalho – ICNF, o Sr. Secretário Executivo da Comunidade Inter Municipal CIM do Ato Tâmega Dr. José Diegas, o Cmdt do RI 19 de Chaves Coronel João Godinho, o Sr. Tenente Coronel – Lui Carlos Rodrigues, em representação. do RI 13 de Vila Real , o Sargento-Ajudante Oliveira Cmdt do Posto da GNR de Vidago, o Cabo Rui Costa em representação da 5ª Compª dos GIPS, e o Sr. Rui Branco, Presidente da União de Freguesias de Vidago


Após a tomada de posse do novos Órgãos Sociais da Federação, o Presidente Francisco Oliveira, convidou todos o presentes a fazerem um minuto de silêncio como voto de pesar pelo falecimento da mãe do Sr. Engº. António Graça Presidente do Conselho Fiscal da Federação cessante e Presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca de Vila Real.


Seguidamente, nas suas primeiras palavras, Francisco Oliveira agradeceu, a todos os Órgãos Sociais da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real que hoje cessam funções, pelo trabalho realizado ao longo do seu mandato.
Em segundo lugar quero dizer-vos, que é para mim uma honra, orgulho e satisfação, que aceitei o desafio de presidir aos destinos da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real, que é a quarta maior do País, espero dar o melhor de mim (sei e posso) e não dececionar todos aqueles que acreditaram, não só em mim, mas também toda a equipa que constitui os Órgãos Sociais, para o próximo triénio, contando com todos, para este desiderato.
Acompanho há mais de quatro décadas o sistema de proteção civil e o setor de Bombeiros Portugueses (tive o grato prazer de assistir à posse do então criado Serviço Nacional de Bombeiros e proteção civil), que se realizou aqui em Vidago em Janeiro de 1981.
Ao longo destes anos assisti à sucessão de experimentalismos no domínio da estrutura de tutela do Estado, diversa legislação, estruturas de comando e modelo de governação. Passaram Governos e governantes, criaram-se diferentes serviços, mudaram-se lideranças, alteraram-se leis, conciliaram-se interesses, e destruíram-se oportunidades.
Sabendo-se que proteção civil somos todos nós, é verdade que as responsabilidades de uns são diferentes da de outros. Neste particular, para além da responsabilidade dos órgãos de soberania – Assembleia da República e Governo e dos municípios, os agentes de proteção civil possuem uma particular relevância no desempenho das competências inerentes à fase de resposta, aquando da ocorrência de eventos de acidentes graves ou catástrofe.
Entre os agentes de proteção civil estão obviamente os corpos de bombeiros que são, indiscutivelmente, a primeira linha de resposta em qualquer sistema de proteção civil. Cabe-lhes um conjunto de missões essenciais na proteção de vidas humanas e bens em perigo.
Mas, para que possamos desenvolver melhor o nosso trabalho, necessitamos de mais formação, e esta não podem ser suportadas pelo Corpos de Bombeiros. Um tripulante de ambulância de Socorros custa aos cofres de cada Associação, Cerca de mil euros cada um. O estado tem que dar a formação de proximidade e valorizar as ULF de Chaves e Vila Real.
Todos sabemos que 95% do socorro às populações, nas várias vertentes, sinistralidade rodoviária, incêndios urbanos florestais ou rurais é prestado pelos bombeiros. O Socorro às populações só é eficaz se for prestado ao minuto, doutra forma não servirá para nada. Para isso é necessário ter prontidão nos quarteis, pois se estivermos à espera do toque da sirene ou SMS, não funciona, não é eficaz. Alguns passos foram dados com as criações das EIP’S, que ainda não chegam a todo o País. É necessário alterar este paradigma da Proteção Civil Os bombeiros não podem continuar a substituir-se ao estado nas suas responsabilidades.
Quanto ao DECIR ( Dipositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais) Concretamente até hoje ainda não chegou qualquer informação oficial.
Apenas digo que os Corpos de Bombeiros não podem continuar a suportar o pagamento dos combustíveis de milhares de euros para apagar fogos e ser ressarcido de parte, passado meio ano. Como não podemos suportar o custo das despesas de alimentação e ser reembolsados passados 7 meses. (Isto é, pagarmos para socorrer).
Outra situação que nos preocupa, São os atrasos nos pagamentos por parte das Instituições hospitalares no pagamento dos Serviços prestados que chegam a ser de seis sete meses.
Vou terminar não vou maçá-los mais, pois teria muito que dizer, apenas quero solicitar aos Srs. Presidente de Câmara que ajudem o seu braço armado que são os bombeiros e que sabem que podem contar com eles em todas as situações. Mas os bombeiros se não tiverem condições não podem dar. Há alguns Municípios que já concederam alguns incentivos ao voluntariado mas penso que poderão ir muito mais além.


Já o Presidente da Camara Municipal de Chaves Dr. Nuno Vaz que começou poe homenagear todos os Bombeiros do País e em particular as três Associações do concelho pela mais nobre das missões que é servir o próximo com risco da própria vida, recordando que o Município de Chaves sempre esteve e continuará a estar na linha da frente no apoio aos seus Corpos de Bombeiros.
Relativamente á proteção civil , o autarca afirmou que superando todas as dificuldades a Câmara Municipal tem conseguido manter uma relação de forte parceria e estreita colaboração com os três corpos de bombeiros do concelho, acrescentando que já foi aprovada a constituição de duas EIPS para o Conselho de Chaves e que o Município tudo fará para que uma terceira possa ser criada neste caso concreto em Vidago. Procuraremos aumentar esse laços institucionais, com a elaboração de protocolos para que os nossos bombeiros possam prestar habitantes do nosso concelho um serviço, cada vez mais eficaz.


Para finalizar, Francisco Oliveira agradeceu a presença de todos, convidando os presentes para um pequeno Vidago de honra no Primavera Perfume Hotel oferecido Sr. Presidente da Camara Municipal de Chaves Dr. Nuno Vaz .


Órgãos Sociais Eleitos Para o Triénio 2018/2020


Mesa da Assembleia Geral:
Presidente; Nuno André Coelho B.V. Flavienses – Vice-Presidente; António Eduardo Morais Batista Santos B.V. Montalegre – Secretário; Manuel Carlos Castanheira B.V. Carrazedo Montenegro – Suplente; Carlos Miguel Vinagre Pereira B.V. Pinhão.


Direção
Presidente; Francisco José Gonçalves de Oliveira B.V. Vidago - Vice Presidente Administrativo; Rafaela Maria da Cruz Vilela Leal B.V. Sanfins do Douro – Vice Presidente Operacional: Rui Manuel Monteiro Lopes B.V. Peso da Régua – Tesoureiro; Paulo Jorge Afonso Cunha B.V.S.P. Chaves – Vogal; Luís Manuel dos Santos Nogueira B.V. Valpaços – Suplente; Albano José Ferreira Maio B.V. Mondim de Basto – Suplente; António José Dias Martins B.V. Ribeira de Pena.


Conselho Fiscal
Presidente; António Francisco Dias Vieira B.V. Fontes – Vice Presidente; Carlos Alberto Mendes Ferreira B.V. Boticas – Relator; José Jesus Leite Pereira B.V. Santa Marta de Penaguião – Suplente; José Alexandre Teixeira Pinheiro B.V. Murça.

 

Nota de Rodapé

Antes de se iniciar a sessão de tomada de posse, elementos da direção dos Bombeiros de Vidago, (Joaquim João Oliveira, Luís Costa e Rui Queirós), brindaram a todos os presentes, com um momento de fado.
 

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   

 

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